Omulu – Significado, filhos e História
Conhecido por vários nomes, Omulu, Omolu, Obaluaiê ou Obaluaê, é visto como um orixá muito temido dentro da Umbanda, assim como o Candomblé. Isso acontece porque ele é o responsável pelo fogo, pela terra e pela morte também.
Ele é conhecido por ser o protetor dos doentes pobres, também sendo associado ao poder cura, visto que ele auxilia nas principais enfermidades humanas, gerando mais alívio de demais dores e do sofrimento.
Veja mais sobre a história desse orixá abaixo e fique por dentro.
Quem é Omulu?

Cultuado em várias religiões, ele representa uma grande quantidade de elementos importantes da vida humana, como é o caso do fog, da terra e da morte, sendo assim, muito temido pelos seres humanos.
Ele é conhecido por conseguir ver todos os detalhes da vida de uma pessoa, dessa forma, nada pode ser escondido do mesmo. Ele é uma figura importante para quem está doente, isso porque ele representa a cura e o final do sofrimento, visto que ele sabe como é sofrer com certa enfermidade, sempre ajudando aqueles que são seus iguais.
Ele tem um poder grande de destruir civilizações por meio de epidemias e demais catástrofes das quais causem a morte, da mesma forma que pode curar todos os demais.
Outra especificidade do Orixá é que ele está sempre coberto por palha em seu corpo, visto que seu brilho é maior do que o próprio Sol. Sua imagem é representada por estar sempre curvado e com expressão de sofrimento, além da dor intensa.
Qual a história desse orixá?
Conhecido por ser irmão de Oxumaré, ele é filho de Oxalá e de Nanã, sendo assim, durante sua gravidez Nanã acabou brigando com Oxalá, onde Omulu acabou nascendo com uma grande quantidade de varíolas. Dessa forma, acabou abandonando o mesmo na beira do mar, para que morresse.
Depois de certo tempo, Iemanjá acabou encontrando Omulu todo deformado devido a sua doença, além de que os caranguejos estavam comendo o mesmo vivo. Com amor e piedade, Iemanjá acabou adotando-o, ensinando como superar todos os males e curar demais doenças.
Assim, Omulu cresceu sempre coberto de várias cicatrizes das quais o envergonhavam, criando sua própria roupa, da qual conseguia cobrir todo seu corpo e demais marcas, sendo assim, apenas suas pernas e braços ficavam para fora do traje.
Esse orixá acabou crescendo tímido e retraído, dessa forma, acabou sempre se questionando o porque foi abandonado, tornando-se alguém muito sério, pensativo e sempre compenetrado em tudo que estivesse fazendo, além de ser mais mau humorado do que o comum.
Como são os filhos de Omulu?

As principais características dos filhos de Omulu é sua aura depressiva, triste e maneira de vida negativa. Dessa maneira, essas pessoas costumam estar sempre chateadas, reclamando de dores, da saúde e de situações do dia a dia, por fim, costumam ser extremamente teimosas.
Mesmo com esse perfil ranzinza, elas possuem um lado mais carinhoso e doce, porém, se você é alguém sempre feliz, pode ser ter certeza de que essas energias positivas irão embora depois de ter contato com o filho de Omulu.
Os filhos de Omulu geralmente possuem manchas na pele e geralmente tem várias dores pelo corpo.
São pessoas vingativas, por isso, não queira fazer parte da lista de inimigos de quem é filho desse orixá. Mas, suas características positivas são: amizade, confiança, lealdade e são super trabalhadores, sempre dedicadas e trabalhadores em tudo o que fazem.
Qual a diferença entre Omulu e Obaluaê?
Omulu é conhecido por ser o orixá maduro, velho, da cura e também das doenças, enquanto Obaluaê é o orixá jovem, o senhor da evolução dos humanos.
Os dois juntos acabam regendo a estabilização da ordem do mundo inteiro, sendo que sem eles, não há nenhum tipo de sustentação – visto que a vida e a morte precisam andar juntar para a evolução das almas.
Obaluaê é a divindade que sustenta e também conduz o mundo, enquanto Omulu é quem faz as passagens de um plano para o outro – da carne para o espírito e o espírito para a carne.
Agora que você já sabe mais sobre como funciona o perfil de Omulu e suas demais variações, é interessante saber quais são os seus orixás, conseguindo assim cultuar os mesmos com o devido cuidado.
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